A informática vem sendo motivadora em vários aspectos em
nossa sociedade, além de ser um recurso a mais de lazer e aprendizagem, tem
sido totalmente "inclusivista" para qualquer indivíduo, seja qual for a deficiência (visual,
auditiva, física, ... ou social).
Com ela, ninguém fica de fora, e podemos ver algumas ações
acontecendo a esse respeito, com ajuda de softwares como: Jawes e Daisy. Veja os detalhes
abaixo:
CURSO DE
INFORMÁTICA PROMOVE INCLUSÃO SOCIAL DE CEGOS
Trinta e dois cegos, de diversas partes de Mato
Grosso, experimentam uma valiosa oportunidade de inclusão social. ... eles participam
de um curso de informática realizado pela Secretaria de Estado de Trabalho,
Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), em parceria com o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Divididos em duas turmas, básica e avançada, os alunos têm 90 horas para conhecer o funcionamento de um dos mais modernos e eficazes softwares de leitura para cegos disponíveis atualmente, chamado Jawes, explica o professor de informática de Campo Grande, Roberto Pedro Cavalcante, também cego. Ele ressalta que o maior benefício do software é abrir para o cego as portas do mercado de trabalho.
“Com essa ferramenta eles terão independência para desfrutar de tudo o que a internet disponibiliza, mandar e receber e-mails, fazer pesquisas, utilizar outros softwares e, principalmente, se preparar para o exigente mercado de trabalho de hoje”, avalia o professor, que se diz satisfeito com a disposição e o interesse dos estudantes.
Para a coordenadora do programa de ações inclusivas do Senai, Denise Molina, o principal diferencial deste curso está no fato de ser ministrado por um professor que conhece bem a realidade dos alunos, suas dificuldades e potencialidades. “Ele faz mais que apresentar um software, ele promove a interação entre conhecimento e sua aplicação prática na vida, no trabalho”, destaca.
Cursando o 1º ano do Ensino Médio em Tangará da Serra, e participando da turma
de iniciação à informática, Jéssica Mendes Soares, 16 anos, teve que sacrificar
um pouco as aulas regulares em nome de um tipo diferente de aprendizado: o
virtual.
“Adiantei conteúdos na escola, me organizei, para poder participar do curso em Cuiabá, que vai me ajudar agora e no futuro”, raciocina.
Alunos da classe avançada, Alex Francisco Lili, 19 anos, e Udeilson César de Arruda, 18, sabem de cor a importância da informática e de cursos como esse para a acessibilidade no lado pessoal e profissional. “Já queria aprender algo como programação e configuração do leitor de tela Jawes, para ter mais independência nessa área que quero seguir”, afirma Udeilson.
“Esperávamos um curso deste nível há um bom tempo, com conteúdo que incluísse o uso do leitor de tela, certificado de uma instituição respeitada, para nos ajudar a expandir, a nos igualar às outras pessoas,” opina Alex, que pretende estudar Ciência da Computação.
Fonte: acesso em:24/11/11, site: http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=18220
INCLUSÃO SOCIAL É PRATICADA NO SUL COM AJUDA DA
INFORMÁTICA
A
educação inclusiva já é uma realidade
no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia
Sul-rio-grandense (IFSul).
Utilizando um programa de
computador, a instituição de ensino vai facilitar a vida de alunos deficientes
visuais vindos de outras escolas públicas que buscam no instituto o apoio didático-pedagógico. A novidade está
sendo implantada no campus Pelotas, que
conta com uma servidora cega em
seu quadro funcional. Além de equipamentos e
mobiliários apropriados, a sala onde
funciona o Núcleo de Apoio às Pessoas Portadoras de Necessidades
Especiais
(Napne) contará com o Mecdaisy, um conjunto de programas que permite transformar qualquer formato de texto
disponível no computador em texto
digital falado.
Baseado no padrão internacional Digital Accessible Information System (Daisy), a ferramenta brasileira traz sintetizador de voz (narração) e instruções de uso em português brasileiro. O software permite converter qualquer texto em formato Daisy e, após a conversão, é possível manusear o texto sonoro de maneira semelhante ao escrito. Com isso, é possível procurar assuntos pelo índice, folhear páginas e realizar pesquisas.
“Com essa ferramenta, vamos não só atender as necessidades de nossa servidora, mas contribuir de maneira significativa para a inclusão de alunos deficientes visuais”, afirma a diretora-geral do campus Pelotas, Gisela Loureiro Duarte. Ela participou, a convite do Ministério da Educação, de capacitação oferecida pelo Instituto Benjamin Constant para a adequação e o recebimento de servidores e alunos deficientes visuais.
O Benjamin Constant é um centro de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual. Possui uma escola que capacita profissionais dessa área, assessora escolas e instituições, realiza consultas oftalmológicas à população, reabilita, produz material especializado, impressos em Braille e publicações científicas.
Entre os diversos campi que integram os institutos federais no Rio Grande do Sul, o campus Pelotas do IFSul é o primeiro e único a ter uma servidora com deficiência visual em seu quadro efetivo. Trata-se da técnica em assuntos educacionais Magali Costa Valle, que ingressou no instituto no início desse ano, após ser aprovada em concurso público.
Para o reitor Antônio Carlos Barum Brod, o IFSul vem cumprindo sua missão social por meio de práticas inclusivas, “que possam transformar a vida das pessoas para melhor”.
O MEC vem implementando políticas que incluem implantação de salas de recursos multifuncionais, adequação de prédios escolares para a acessibilidade, formação continuada de professores da educação especial e o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) na escola, além do programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que tem o propósito de estimular a formação de gestores e educadores para a criação de sistemas educacionais inclusivos.
Fonte: http://portal.mec.gov.br acesso em: 24/11/11, site: http://www.inclusaodigital.gov.br/noticia/inclusao-social-e-praticada-no-sul-com-ajuda-da-informatica
Fora a inclusão por causa da deficiência, há uma outra deficiência
que não é vista como uma falta de uma funcionalidade na parte do corpo humano. Que
é a deficiência em recursos para os direitos de qualquer cidadão, onde muitos
que pertencem a uma classe menos favorecida não os reconhecem que possuem. E o
projeto abaixo tenta mostrar através da informática que todos nós temos os
mesmos direitos em relação à habitação, educação e saúde. Incluindo assim este
grupo social que fica isolado as margens do grupo que possuem um capital diferenciado,
é a informática iluminista, na luta pela igualdade, liberdade e fraternidade.
A INCLUSÃO SOCIAL
POR MEIO DA INFORMÁTICA
Daniel Filippi de Souza (Bolsista PBIC/CNPq), Raquel Guzzo
(Faculdade de Psicologia/PUC-Campinas, LAMP – Área emocional: prevenção de
problemas psicossociais)*. rguzzo@puc-campinas.edu.br
CNPq
Fonte: acesso em: 24/11/11, site: http://www.puc-campinas.edu.br/pesquisa/i_semana_cientifica/iniciacao_resumos/85E6644D-B81C-4340-949F-7223D25D4CD7.pdf