http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_educacional acesso em: 10/10/11
O USO DE COMPUTADORES NO ENSINO:
VANTAGENS
O custo da instrução por meio de computadores está previsto para menos da metade da instrução tradicional;
Possibilidade real de individualização do ensino;
Maior eficiência no ensino;
Maior motivação por parte do educando;
Estudo em ritmo próprio de cada educando;
Eliminação do inconveniente, da incompatibilidade entre professor e educando, e deste com seus colegas;
Maior atividade e participação do educando no processo da aprendizagem;
Constante controle do processo de aprendizagem por meio da imediata resposta de “certo” ou “errado”, com relação ao trabalho do educando, o que lhe provoca intensa satisfação;
Possibilidade de programações destinadas ao professorado, visando a um constante aperfeiçoamento dos mesmos, em processo de instrução permanente;
Possibilidade infinita de repetição de uma programação;
Possibilidade de cada educando estudar em horário que lhe seja mais conveniente.
DESVANTAGENS
Custo muito elevado da aparelhagem, inicialmente;
Possibilidade maior em instruir do que formar;
Ensino estritamente individualizado, não favorecendo a socialização.
NÉRICI, Imídeo Giuseppe, 1915- Metodologia do ensino: uma introdução/Imídeo Giuseppe Nérici. – 4. Ed, - São Paulo: Atlas, 1992.
RECONHECER O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NA SALA DE AULA (TELEVISÃO, VÍDEO, GAMES, COMPUTADOR, INTERNET, CD-ROM ETC.).
A escola continuará durante muito tempo dependendo da sala de aula, do quadro-negro, cadernos. Mas as mudanças tecnológicas terão um impacto cada vez maior na educação escolar e na vida cotidiana. Os professores não podem mais ignorar a televisão, o vídeo, o cinema, o computador, o telefone, o fax, que são veículos de informação, de comunicação, de aprendizagem, de lazer, porque há tempos o professor e o livro didático deixaram de ser as únicas fontes do conhecimento. Ou seja, professores, alunos, pais, todos precisamos aprender a ler sons, imagens, movimentos e a lidar com eles. Kenski (1996, p. 133) apresenta esse assunto de uma forma muito pertinente:
(Os alunos) aprendem em múltiplas e variadas situações. Já chegam à escola sabendo muitas coisas ouvidas no rádio, vistas na televisão, em apelos de “outdoors” e informes de mercado e shopping centers que visitam desde pequenos. Conhecem relógios digitais, calculadores eletrônicas, videogames, discos a laser, gravadores e muitos outros aparelhos que a tecnologia vem colocando à disposição para serem usados na vida cotidiana.
Estes alunos estão acostumados a aprender através dos sons, das cores, das imagens fixas das fotografias ou, em movimento, nos filmes e programas televisivos. (...) O mundo desses alunos é polifônico e policrômico. É cheio de cores, imagens e sons, muito distante do espaço quase que exclusivamente monótono, monofônico e monocromático que a escola costuma lhes oferecer.
O texto da autora é muito rico em análises e orientações para os professores, especialmente quanto ao uso da televisão e do vídeo. Ela concorda que a escola tem um papel fundamental em ajudar os alunos, a partir da informação, a buscar o conhecimento e, daí, aprender a atribuir significados à informação fragmentada, superficial, da televisão.
As informações vêm de forma global e desconexa através dos múltiplos apelos da sociedade tecnológica. A escola precisa aproveitar essa riqueza de recursos externos, não para reproduzi-los em sala de aula, mas para polarizar essas informações, orientar as discussões, preencher as lacunas do que não foi aprendido, ensinar os alunos a estabelecer distâncias críticas com o que é veiculado pelos meios de comunicação (p. 143).
É preciso, portanto, que os professores modifiquem suas atitudes diante dos meios de comunicação, sob risco de serem engolidos por eles. Mas é insuficiente ver os meios de comunicação meramente como recursos didáticos. Os meios de comunicação social (mídias e multimídias) fazem parte do conjunto das mediações culturais que caracterizam o ensino. Como tais, são portadores de idéias, emoções, atitudes, habilidades e, portanto, traduzem-se em objetivos, conteúdos e métodos de ensino (Rezende e Fusari, 1994). Os meios de comunicação, portanto, apresentam-se, pedagogicamente, sob três formas conjugadas: como conteúdo escolar integrante das várias disciplinas do currículo, como competências e atitudes profissionais dos professores e como meios tecnológicos de comunicação humana (visuais, cênicos, verbais, sonoros, audiovisuais) (Libâneo, 1996b).
LIBÂNEO, José C. . Adeus professor, adeus professora?. 11. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009.
Portanto, a internet, sempre irá contribuir positivamente na educação. Isso se professores, saberem conduzir esta nova técnica de forma que os alunos o respeitem para que a tarefa seja produzida. E o conhecimento nesta rede é enorme e cheias de atrativos e opções, onde aprender pode ser tanto como motivador, como também um desafio.